Archive for the ‘Realidade’ Category

O mundo não acabou – está apenas começando

E hoje o dia amanheceu como todos os outros. Nada de tsunamis gigantescos, de explosões vulcânicas estrondosas, de terremotos capazes de extinguir os seres humanos. Disso, os menos sensacionalistas provavelmente já sabiam. Todo o burburinho acerca da data 21/12/12 surgiu porque várias profecias de povos sábios antigos apontavam para o fim de um ciclo. A dos Maias é a mais conhecida por causa dos seus calendários precisos. Um dele, chamado de “Conta larga” termina em 21 de dezembro de 2012 e marca o ponto do centro exato de um período de 26 mil anos, que encerraria um ciclo. Mas, todo ciclo tem um recomeço.

A nova era de que tanto se fala não é mais uma visão do futuro. Ela já vem se manifestando na nossas vidas há algum tempo. As mudanças planetárias que estão acontecendo tem tudo a ver com isso. A frequência vibracional da Terra, que é medida com a ressonância Schumann, passou de 8 para 13 ciclos. Todos os planetas do sistema solar estão mudando. De 1992 até hoje, os pólos de Marte desapareceram em 60% e Vênus tem quase o dobro de luminescência. Registros do Sol provam que tempestades solares mais intensas têm ocorrido nesse ano de 2012. Houve um aumento de terremotos em 425%. Tudo está acelerado dos pontos de vista geofísica e solar. E o que que isso tudo quer dizer? Que o nosso cérebro é afetado por essa maior irradiação do sol. Essa carga eletromagnética é o motivo pelo qual sentimos o tempo mais rápido – não o físico, mas o tempo de percepção emocional.

Os mais céticos acreditam que todos esses fatores não passam de coincidências. Mas o fato é que as mudanças já estão aí, quer você acredite ou não. A nossa geração está vivendo um tempo de reavaliação da vida. Quando olharmos para trás, enxergaremos essa época como um período do despertar das pessoas. Cada dia mais pessoas se perguntam qual o motivo real de suas existências, e revêm as suas buscas. Cada dia mais as pessoas estão olhando para suas vidas e chegando a uma conclusão – elas não gostam daquilo. Isso é o despertar. Essas crises e frustrações que atingem a vida de várias pessoas nesse momento são os combustíveis das mudanças. É o sinal de que algo precisa ser feito.

Por isso, essa era que se inicia no dia de hoje, segundo o calendário Maia, tem sido apontada por especialistas e estudiosos como o começo de um novo começo. É o início de uma Nova Era que traz um despertar no nível individual e não no nível dos governos, das instituições e das organizações. As pessoas começam a perceber que a segurança existencial que elas buscam jamais poderá se encontrada do lado de fora – seja num relacionamento, numa viagem, numa droga, numa faculdade, num trabalho. A nova era tem sido apontada pelo período em que indivíduos começam a prestar atenção nos sussurros do coração. Cada dia mais pessoas entendem que as religiões mentiram e manipularam quando disseram que Deus estava em algum lugar fora delas. Que havia um Deus em algum lugar por aí que ditava regras e decidia o nosso destino. Mas, o despertar tem feito as pessoas enxergarem que esse deus não existe. O Deus que tanto buscamos está dentro de cada um de nós (eu = dEUs). Não existe nada do lado de fora que pode nos levar à totalidade. Somente nós podemos fazer isso. Somos Deuses e sempre fomos. Sempre tivemos esperando por nós mesmos.

E essa Nova Era na qual estamos entrando se baseia nisso. Não é o fim do mundo – é o fim do mundo como o conhecemos. Estamos numa bifurcação: ou continuamos destruindo a Terra e, consequentemente, traçando o nosso fim, ou finalmente percebemos que não há mais tempo. O amor precisa ser a base dessa revolução que vai desbancar o sistema sustentado pelas grandes instituições. Estamos adentrando a era da sensibilidade, da espiritualidade. As coisas que estão fora do eixo irão se resolver nesse período em que os Maias chamam de “tempo do não tempo”, que será de 2012 até 2032 e, segundo eles, será um período no qual nos adaptaremos a esse novo sistema. Não haverá, por exemplo, mais religiões – e sim religiosidade afinal, não há um manual, nem uma bíblia, nem um código sagrado, nem um evangelho, nem nada em que não houvesse distorção do próprio mestre. As religiões se transformaram em jogos de poder e acredita-se que os dias desse sistema estejam contados.  Velhas fortalezas irão ruir, não pela violência, mas pela energia do amor. Se o coração tomar o comando, haverá um colapso do velho e do ego. Iniciaremos uma era dominada pelo amor.

Por isso, as notícias de hoje são boas novas. Nesse fim de ano, brindemos ao amor, ao recomeço, à transformação. Que nesse ano que vem chegando, possamos nos aproximar mais do que é verdadeiro, e nos afastar do que é ilusão. Que possamos entender que só o amor salva, não o egoísmo ou a competição. Que possamos respeitar mais o planeta e todas os seres vivos afinal, toda forma de vida é preciosa. Que possamos nos lembrar do mais importante ensinamento que foi deixado por um homem que visitou a terra há mais de dois mil anos atrás – amai-vos uns aos outros. Que possamos nos desagarrar dos preconceitos, jogar os julgamentos na lata de lixo, e construir um mundo com mais igualdade.

Não é o fim. É apenas um recomeço.

Tempos incríveis estão chegando.

Por: Eme Viegas, publicitário, escreve para o Hypeness e Casal sem vergonha.

O que te faz vibrar positivamente?

Coisas boas ativam a memória.

O tempo passa cada vez mais rápido, mudamos de emprego, amizades se renovam, se reinventam, acumulamos experiências. Isso tudo vira memória para que, no futuro, possamos olhar para trás, recordar os bons momentos, às vezes até nos reunir de novo para recordar as coisas do último encontro que guardamos na memória.

Depois de momentos assim, passamos dar mais valor para as coisas simples da vida, aquilo que realmente te faz vibrar, não custa caro, mas tem muito valor.

Algum dia a gente fez planos para que hoje estivéssemos felizes, mas nem nos demos conta que o futuro chegou. Hoje era o futuro de três anos atrás, né @tiago

Mas também não é pra sair por aí apavorado, achando que o mundo vai acabar dia 21. Isso não vai acontecer. Mas vale a pena parar um segundo e pensar:

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Novas experiências são sempre bem vindas, mas saber onde quer caminhar é essencial pra não tropeçar logo ali na esquina.
Então, tente sentir menos a tensão do dia a dia.

Gaste mais tempos com os amigos. Pise na grama descalço.

Quando for à praia, entre no mar.

Permita-se comer a sobremesa, mesmo depois de um prato principal delicioso.

Troque o emprego “estou acomodado” por aquele que faz seu coração descompassar. E saiba a diferença:

Fazendo o que você gosta é liberdade. Gostando do que você faz é felicidade.

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Reprodução de fotos:

 

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Reprodução de fotos 02:

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Os 5km mais felizes da sua vida (até o momento)

É mais do que uma simples corrida de 5km. É sobre diversão, cores e curtir o momento.

A regra é simples. Podem participar corredores de final de semana, profissionais, crianças, idosos e adultos de todas as formas, sejam eles rápidos ou lentos.

Você e todos corredores largam com uma camiseta branca. Durante o percurso, vários voluntários estão aguardando com baldes de pó colorido. E quanto mais longe você for, mais colorido vai ficar.

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Tudo parece tão intenso, que não deve dar tempo de pensar em mais nada além do momento presente. É mais uma forma de celebrar a saúde e a felicidade com os amigos e a família.

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E se no final você achar que ainda está limpo, pode participar de uma última explosão de cores que acontece na chegada.

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Essa é a THE COLOR RUN™ 

É uma corrida anual. Etapas já aconteceram em Las Vegas, Arizona, Nova Iorque… agora é a vez do Brasil.

Será dia 16 de dezembro, no Rio de Janeiro . Aqui você pode encontrar as informações do evento para inscrição.

Pra animar, aumente o som e veja alguns dos vídeos de divulgação:

 

 

 

Se puder, participe! 😉

Algumas coisas se esclarecem por si só

basta a gente aguardar o tempo necessário, ou promover alguma mudança para que ela aconteça. E para que haja uma mudança, é preciso querer ser melhor, ensinar o que souber e querer aprender tudo o que tiverem pra ensinar.

Normalmente, quem assume riscos, está disposto a encarar consequências, às vezes, passar por fases ruins também… tudo pra viver essa tal mudança e talvez assim conseguir diferenciar o antes do agora. Seja o que for esse “agora”.

O problema é que não dá mais pra esperar!

As coisas estão acontecendo, a vida voando… Queria poder conhecer outros lugares como Egito, Índia, Nepal, Tailândia, etc… porque parece que só o estado ficou pequeno pra essa sede de vida, conhecimento e informação, que vêm me atormentando a consciência. Tanta coisa e estou aqui gastando minhas palavras com ideias iguais.

Só que eu tenho certeza de que tudo isso acontece por um motivo. Nem que seja para saber diferenciar aquele “antes” do “agora”. Serei uma pessoa melhor e eventualmente vou sair dessa, com muito esforço. Não que esteja tudo ruim, pelo contrário, tenho muito a agradecer. Mas tudo pode melhorar, sempre!

A missão do “agora” é aprender a escalar. Porque eu quero e preciso, é questão de sobrevivência. Porque a mente inquieta não me deixa mais em paz. E meu coração precisa disso, pra provar pro “antes” que o “agora”, já garante o amanhã,  seja lá o que esse “amanhã” for.

Sabe por quê?

E eu preciso estar preparado.

Preciso também me preocupar menos. E compreender que tudo se transforma, e o que te transforma, não é fácil.

(Volte para primeira imagem)

Aqui o tempo parou

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MASP – SP / Av. Paulista

Eu quero fazer sombra

Não é ser o mais alto, aquele que está acima de tudo e de todos. É ser aquele que oferece mais para os outros, que faz o bem pra mais gente e não pensa só em ser grande.

Algumas escolhem ser altas com apenas um galho ou ramo, chegam a 5 metros de altura e só quando estão lá no alto abrem algumas ramificações, mas por serem pouco flexíveis, já não conseguem galhos muito consistentes.

Já outras tem mais de um galho. Por algum motivo tiveram que se ramificar em várias direções e experimentou crescer seus galhos para o horizonte. Com isso precisa produzir mais folhas, ganhar mais raios de sol e oferece uma sombra muito maior e confortável para as pessoas.

Agora pense: se precisassem da madeira de uma delas, qual você acha que as pessoas escolheriam?

Não é o que você é, mas sim como você contribui com a vida, evolui e faz as pessoas se sentirem.

A vida é feita de experiências, viva todas elas de forma presente. =]

Metamorfoses

 

Uma matéria interessante da Época Negócios, publicada no mês passado, mas que só tive acesso através do post recente de outro usuário no Facebook.

Usuário esse que possui certa credibilidade pra mim. Então, por isso resolvi clicar e dispensar três minutos para alguns parágrafos. Te aconselho fazer o mesmo, e se até o término do terceiro parágrafo, você ainda não estiver convencido a terminar a leitura, pare por ali mesmo e volte em outro momento, combinado?

 

NIETZSCHE E AS METAMORFOSES DA CARREIRA

 

Friedrich Nietzsche não era um consultor de negócios, nem de carreira. Era um filósofo alemão, do século 19. Mas um de seus textos mais famosos serve como uma atualíssima aula da evolução nos negócios.

O texto se chama “Das três metamorfoses”, e é o primeiro discurso de Zaratustra, no livro poético-filosófico Assim falou Zaratustra. Nele, o filósofo afirma que há três fases para o espírito: “como o espírito se torna camelo e o camelo, leão e o leão, por fim, criança”.

Camelo é a fase em que o espírito quer tarefas, muitas tarefas, para se provar. É a fase da busca da verdade, das provações, da coragem. Quando se enche de fardos, o camelo marcha para o seu próprio deserto. E lá se transforma em leão.

Leão é a fase da busca da liberdade. O espírito quer inimigos, quer quebrar as regras e as correntes que o acorrentam, quer enfrentar o que antes considerava seu deus. “Qual é o grande dragão ao qual o espírito não quer mais chamar senhor nem deus? ‘Tu deves’ chama-se o grande dragão. Mas o espírito do leão diz: ‘Eu quero’.”

O dragão das regras diz que todo valor já foi criado, e não há espaço para mais quereres. E o espírito do leão opõe “um sagrado não ao dever”.

O leão serve para criar a liberdade. Mas a liberdade não basta. O espírito precisa da última metamorfose: tornar-se criança.

“Inocência é a criança, e esquecimento; um novo começo, um jogo, uma roda que gira por si mesma, um movimento inicial, um sagrado dizer sim.”

O ciclo identificado por Nietzsche é de aderência às regras (e excelência em cumpri-las), seguida de questionamento da essência das regras (com uma ruptura violenta) e, finalmente, a invenção de novas regras.

Muita gente não chega sequer à primeira metamorfose, do camelo. Acha que pode inventar um novo código sem jamais ter tido experiência com as regras vigentes. São espíritos sonhadores, não realizadores.

Outros tantos passam a vida profissional como camelos, e não entendem por que não avançam mais. Pensam que não estão recebendo a recompensa que merecem – e se dedicam com ainda mais afinco, carregando mais fardos, procurando mais missões. Chegam longe, mas sempre dependerão de quem lhes entregue fardos.

Alguns dão o passo seguinte, mas se perdem como leões. Quebram as regras, e se apaixonam por este novo papel, de rebeldes. Os leões mudam tudo, para que tudo continue igual. Acreditam fazer uma revolução, mas estão apenas repetindo as estruturas antigas.

Raros, raríssimos, são os que chegam à terceira metamorfose, de ser crianças. São os que tentam criar algo inteiramente novo, não a partir do zero, mas com o que a experiência lhes mostrou. Não significa que serão bem-sucedidos. Apenas que cumpriram um ciclo completo, segundo a metáfora de Nietzsche.

Mas, quando um espírito criança vence… o mundo fica melhor.

 

Texto escrito por David Cohen, Diretor de redação da Época Negócios.

 

 

Muito mais do que carreira, acho que esse texto e a minha interpretação pessoal, pode ser vista como alguns estágios de evolução humana (do nosso ser). Prova ainda que experiências são válidas. Todas elas… que podem parecer boas ou até ruins, lá na frente farão todo o sentido. Vale a reflexão.

 

Maybe once in your life

“Only once in your life, I truly believe, you find someone who can completely turn your world around. You tell them things that you’ve never shared with another soul and they absorb everything you say and actually want to hear more.

You share hopes for the future, dreams that will never come true, goals that were never achieved and the many disappointments life has thrown at you.

When something wonderful happens, you can’t wait to tell them about it, knowing they will share in your excitement. They are not embarrassed to cry with you when you are hurting or laugh with you when you make a fool of yourself. Never do they hurt your feelings or make you feel like you are not good enough, but rather they build you up and show you the things about yourself that make you special and even beautiful.

There is never any pressure, jealousy or competition but only a quiet calmness when they are around. You can be yourself and not worry about what they will think of you because they love you for who you are. (Not only for who you are, but how you make them feel when they’re with you)

The things that seem insignificant to most people such as a note, song or walk become invaluable treasures kept safe in your heart to cherish forever. Memories of your childhood come back and are so clear and vivid it’s like being young again. Colours seem brighter and more brilliant. Laughter seems part of daily life where before it was infrequent or didn’t exist at all. A phone call or two during the day helps to get you through a long day’s work and always brings a smile to your face.

What is essential is invisible to the eye – Saint Exupery

In their presence, there’s no need for continuous conversation, but you find you’re quite content in just having them nearby. Things that never interested you before become fascinating because you know they are important to this person who is so special to you. You think of this person on every occasion and in everything you do. Simple things bring them to mind like a pale blue sky, gentle wind or even a storm cloud on the horizon.

You open your heart knowing that there’s a chance it may be broken one day and in opening your heart, you experience a love and joy that you never dreamed possible. You find that being vulnerable is the only way to allow your heart to feel true pleasure that’s so real it scares you. You find strength in knowing you have a true friend and possibly a soul mate who will remain loyal to the end.

Life seems completely different, exciting and worthwhile. Your only hope and security is in knowing that they are a part of your life.”

BobMarley

Uma verdade sobre as histórias de amor

O nome dele é Rick.

Agora, imagine que estamos em 1976, Dia dos Namorados, e seu namorado te presenteia com um livro. Até aí ok. Mas e quando você percebe que foi ele quem escreveu o livro e é tudo sobre você e seu relacionamento?

Então ao folhear, você descobre que o livro está cheio de linhas como esta: ” Por favor não fique brava comigo se eu esquecer seu aniversário ou algum dia especial que compartilhamos.”

Este é o livro de várias verdades sobre uma história de amor chamada “Please don’t promisse forever”

O livro foi encontrado em uma praça chamada Sugartown. Além da prosa, as fotografias têm um valor inestimável – mas, ainda mais impagável são as anotações manuscritas e sublinhadas, quase suplicando ao leitor para reler certas linhas. É fora de catálogo (como você pode imaginar), mas, seguem abaixo as imagens de todas as páginas desse incrível livro. Aproveite.

O sensacional é feito de breves momentos

“Meu conselho para todos que escrevem é muito simples. Eu lhes recomendaria que nunca evitassem uma nova experiência.” (Arturo Bandini, personagem do Pergunte ao pó)

E foi exatamente isso que resolvi encontrar neste Carnaval em São Luis do Paraitinga, o famoso Carnaval de marchinhas.

Dessa tal liberdade nos 4 dias de carnaval. Nada chega a ser chocante, tudo pode. Ninguém faz por maldade, porque é carnaval vem brincar, pular, andar atrás do trio no ritmo da marchinha e entender a emoção do bumbo que anuncia a chegada da festa mais esperada do ano.
Pegue essa tal Liberdade e leve-a com você para os outros 361 dias do ano. Esse é meu único pedido.

Quando alguém te fechar no trânsito, leve na brincadeira.  Ao invés de andar na rua de cara fechada, experimente sorrir, assim como você fez no carnaval. A diferença será que as pessoas ao seu lado estarão de terno e gravata ao invés de vestidos como palhaços, pierrô e colombinas… na verdade não muda muita coisa, apenas a forma como você e eles estão encarando a situação. Coisa que falei num post antigo.

Então pode anunciar: o Carnaval chegou!

No Carnaval ninguém está sozinho porque todo mundo acaba junto, os mesmos problemas, as mesmas alegrias em momentos diferentes. As amizades do camping coisa que você não teria com muitos vizinhos. É a sensação de andar sozinho na rua e se sentir cercado de amigos por todos os lados.

Sim, meu carro atolou e quem salvou foi um “amigo” do camping que nunca tinha visto na vida.

Apesar da expressão do sujeito aí da foto, tudo deu certo…

Passadinha em Ubatuba

Conversar com pessoas estranhas e descobrir que estranho mesmo era ficar sem conversar com elas. Perceber o ser teatral de uma psicanalista que toma vinho na praia e fuma um charuto que ela diz ser uma cigarrilha. Em uma hora de monólogo, revela histórias sórdidas da amiga presente na roda e detalhes desnecessários da filha de 24 anos. Como deve ser quando estão sozinhas? Sem a necessidade de impressionar pessoas ou se impor?

O Carnaval também e feito de sensações.

Recarregar as energias nas pedras, o cheiro da água do mar, o verde brilhante das algas revelado pelo sol, o som das cracas depois da onda bater nas pedras, o brilho da luz no reflexo da água que sobra nas pedras depois que a onda bate.
Daí olhando para o menino ao lado, a gente percebe que se for pra brincar na areia podemos nos jogar, rolar com gosto. Brincar de verdade, sabe?  Gostar de estar vivo!

Feito também de conclusões

Nos momentos em que voce está receptivo para viver experiências boas, precisa considerar como uma dica tudo que acontece na jornada e pensar que todos que conhecer tem realmente algo a lhe ensinar, às vezes, por mais impossível que pareça.

As pessoas podem estar no mesmo paraíso físico e psicologicamente em lugares distintos, nada paradisíacos. E que em algumas vezes nos surpreendem negativamente quando tentamos entendê-las.

Se quer realmente conhecer alguém, viaje com essa pessoa e conviva ao lado dela o maior tempo possível. Você conhecerá todos os personagens e entenderá como ela é de verdade, sem as máscaras que aparecem fora do carnaval.

Talvez acho que o mais difícil seja aceitar e enfrentar algumas realidades difíceis sobre si mesmo e sobre as outras pessoas.

Mas… voltando ao carnaval…

Passadinha na cachoeira

Assim como as fantasias aparecem e a liberdade torna-se tangível, quando o bloco vai embora, colombinas e pierrôs com suas máscaras já não fazem mais sentido. Daí você passa a entender que as pessoas, quando na rotina, podem perder o encanto que antes existia e agora é parte de um passado distante e desinteressante. Acho que é a magia do carnaval de uma forma inversa. Nada como uma viagem pra você conhecer como é conviver com uma pessoa.

Às vezes você fará de tudo para mudar a situação até que se adéque à sua necessidade, por mais que isso possa parecer egoísta, acho que é a realidade vista por um ponto de vista de sobrevivência ou um simples estado de espírito que precisamos demonstrar para ser notado em meio a tanta informação.

“Alguns dos textos mostram caminhos que criei e resolvi seguir, deixa claro que se vou pra frente, coisas ficam pra trás, a gente só nunca sabe que coisas são essas.” (Fernando Anitelli)

Uma coisa que essa cidade pode nos ensinar é que por pior que algo seja ou aconteça, sempre há tempo de reconstruir o que foi destruído. Não precisa ser igual, mas pode ser melhor, sempre! E se achar que não vale a pena reconstruir, procure outro terreno e comece pela fundação.